BMW chama 145 mil carros por risco de incêndio nos EUA

A BMW enfrenta mais um problema sério nos Estados Unidos. A marca alemã anunciou um novo recall que afeta milhares de veículos e levanta preocupações de segurança entre condutores e autoridades.
Por que o recall foi necessário?
De acordo com a NHTSA (Administração Nacional de Segurança no Tráfego Rodoviário dos EUA), o motor de arranque presente nos modelos afetados pode sofrer sobreaquecimento, o que aumenta o risco de curto-circuito e incêndio.
Embora não existam registos de acidentes diretamente relacionados com esta falha, a medida foi considerada preventiva para evitar riscos à segurança dos ocupantes e de terceiros. A BMW e as autoridades recomendam que os condutores consultem se os seus veículos estão incluídos no chamado e procedam ao agendamento da reparação.
Quais modelos estão envolvidos?
O recall anunciado pela BMW incide sobre os modelos 340i, X5 e X7 fabricados em 2020. A marca informou que os proprietários devem entrar em contacto com concessionárias autorizadas para agendar o atendimento. O procedimento prevê a substituição gratuita do motor de arranque, peça identificada como a origem do problema.
Segundo Recall num curto espaço temporal
Impacto e histórico
O novo recall foi anunciado poucos dias após outra chamada de grande dimensão feita pela BMW da América do Norte, que envolveu 196.355 veículos nos Estados Unidos. Neste caso, o risco estava associado à corrosão no motor de arranque, que poderia provocar sobreaquecimento e curto-circuito.
Devido ao perigo, os proprietários foram orientados a não estacionar os carros em garagens até à reparação. O recall abrange modelos produzidos entre 2019 e 2022, incluindo as séries 3, 4, 5, X3, X4, Z4 e até o Toyota Supra. Entre os veículos listados estão o BMW 330i (2019–2021), 530i, X3 e X4 (2020–2022), 430i e 430i Conversível (2021–2022), 230i (2022), além dos desportivos Z4 (2019–2022) e Toyota Supra (2020–2022).
E os condutores europeus?
Até ao momento, a BMW não divulgou qualquer informação sobre possíveis consequências para os condutores europeus. No entanto, dada a dimensão dos recalls já anunciados nos Estados Unidos, não está descartada a possibilidade de a marca vir a estender medidas semelhantes a outros mercados nos próximos tempos.
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