Viu um carro a “flutuar” no Tejo? É o novo Cupra Terramar

Lisboa foi palco de um momento insólito: um CUPRA Terramar a “navegar” no rio Tejo. O SUV, transformado em embarcação através de uma plataforma desenvolvida em parceria com a Brava Boats, surpreendeu turistas e curiosos junto ao Padrão dos Descobrimentos e à Ponte 25 de Abril.
O projeto Terramar Floating
A ideia do Terramar Floating remonta à preparação da 37.ª edição da Taça América, em 2024, em Barcelona. Parceira oficial de mobilidade da competição, a CUPRA quis marcar presença de forma diferente, indo além do papel tradicional de patrocinador.
Para isso, selecionou o Terramar, um dos modelos mais recentes da marca, e trabalhou em conjunto com a Brava Boats, o Porto de Barcelona e o Port Vell. O objetivo era claro: criar uma versão capaz de navegar nas águas do Mediterrâneo durante o evento.
O resultado foi um SUV transformado em protagonista inesperado da competição, reforçando a ligação da marca ao mar e ao espírito de desafio que define a sua identidade.
Como foi possível colocar o Cupra Terramar no Tejo?
Apesar das aparências, o CUPRA Terramar Floating não é um veículo anfíbio. O segredo está numa plataforma trimarã concebida de raiz pela Brava Boats, capaz de suportar até 2.500 kg. É nela que se encontram o motor, os sistemas de hélices e a quilha de mais de cinco toneladas responsável pela estabilidade.
No interior, os comandos náuticos foram integrados na consola central e funcionam de forma independente do SUV. A condução faz-se através de joysticks e de uma manete náutica, enquanto os ocupantes desfrutam do conforto original do Terramar: bancos desportivos, ar condicionado, sistema de som e teto panorâmico elétrico.
À distância, a plataforma praticamente desaparece na água, criando a ilusão de que o Terramar se move sozinho pelo Tejo, como se fosse um verdadeiro carro anfíbio.
A experiência em Lisboa
O percurso incluiu locais icónicos como o Padrão dos Descobrimentos, a Ponte 25 de Abril e o Cristo-Rei, oferecendo um cenário digno de filme.
A bordo, a navegação revelou-se estável e surpreendentemente simples, com velocidade máxima a rondar os 6 a 8,6 km/h. Para os ocupantes, as regras eram claras: colete salva-vidas colocado e proibição de sair do veículo em movimento.
A cena insólita atraiu dezenas de turistas e curiosos, muitos dos quais registaram o momento nos telemóveis, reforçando o impacto visual e mediático da ação.
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