De acordo com o Diário de Notícias, mais de 12 mil condutores foram multados por excesso de álcool, analisando somente os primeiros sete meses do ano passado. Desses condutores, 4834 tinham uma taxa-crime.
Com o intuito de evitar esse (grande) problema, o ministro da administração interna, Eduardo Cabrita anunciou “Tem de haver um trabalho legislativo e de organização para haver controlo do mecanismo, e programas de tratamento e formação dos condutores. Não é apenas carregar num botão.”.
Com as sucessivas pressões da União Europeia em obrigar os automóveis novos incluirem um limitador automático de velocidade e travagem automática, agora Portugal também estuda a possibilidade de impor alcoolímetros nos veículos, com o objetivo de impedir as pessoas com uma taxa de álcool no sangue superior ao permitido por lei, colocarem a sua própria vida e a vida dos outros condutores em risco nas estradas.
Tecnologia que impede de conduzir bêbado
Para diminuir o número de sinistralidade rodoviária relacionadas com o álcool, a Administração Nacional de Segurança Rodoviária nos Estados Unidos apresentou uma tecnologia que impedirá o veículo de arrancar, quando detetar que o condutor está sob o efeito de álcool. A ideia do Driver Alcohol Detection System for Safety (DADSS) é instalar um alcoolímetro em forma de sensor na porta do condutor ou volante ou, simplesmente, adicionar um sensor tátil que permite avaliar o nível de álcool no sangue do condutor.
Para maio, o Conselho Europeu de Segurança nos Transporte (ETSC) vai apresentar uma medida que visa oferecer uma interface eletrónica que possibilite avaliar o nível de álcool em condutores reincidentes, obrigando a sua adoção em todos os automóveis fabricados a partir de 2020. Afinal, todos os anos na Europa, morrem mais de 10 000 pessoas por ano!
